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Canhão do Rio Sil

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Detalhes do produto
Destino: Canhões do Rio Sil
Dificuldade Técnica: Fácil

A erosão fluvial do Sil lavrou sem pausa a profunda greta que o conduz até desembocar na esquerda do Minho. Nas paredes impossíveis procuram refúgio monges e eremitas que com a mesma paciência secular as povoaram de mosteiros. Até uma dozena de cenóbios, românicos e beneditinos a maioria, que lhe deram o nome já documentado desde a Idade Média de Rivoyra Sacrata.

Embora se trate de um dos melhores espaços naturais definidos pelos dois grandes rios, ninguém sabe onde começa e acaba exatamente a Ribeira Sacra. Talvez os limites verdadeiros venham dados pela presença das vides nas encostas soalheiras.
Daqui provinham os vinhos de Amandi que alcançaram fama de deliciosos já em tempos do Império romano, e hoje contam com uma Denominação de Origem que os ampara.
Os mosteiros foram exclaustrados e as águas remansadas em sucessivas barragens, mas a força da paisagem continua a latir em cada colheita dos frutos. É admirável a difícil vindima nas acentuadas encostas só cultiváveis em socalcos que se traduzem na melhor amostra de paisagem humanizada sem pressa.
A natureza mais agreste encontra o seu sítio nos afloramentos graníticos revestidos de matagais e florestas de castanheiros e carvalhos. As peculiares condições climáticas das zonas mais resguardadas favorecem a presença de espécies mediterrâneas como os sobreiros e os medronheiros. O conjunto de rochas altas das gargantas foi citado, às vezes, como um dos últimos refúgios das aves de rapina mais ameaçadas.


Incluí:

  • Acompanhamento por guias da TRIBO.
  • Todos os transferes da atividade.
  • Trekking.
  • Seguros.
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